quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

CREED - Full Circle - 2009

Poucas bandas da cena Grunge ou Post-grunge conseguiram se estabelecer e mais importante, manter a qualidade em seus trabalhos sem que para isso tivesse que apelar tanto e mudar de rumos. Uma dessas notáveis bandas é o CREED que album após album aprimora, e se estabelece cada vez mais fortemente na cena mainstream e rockeira atual. Full Circle é o ultimo trabalho e é dele que falaremos (e bem ) por aqui agora. O disco traz diferentemente dos outros, uma fórmula que mistura muito mais peso as melodias e ao play como um todo do que nos anteriores, trazendo afinações mais baixas e arranjos mais complexos sem deixar de lado toda a essência Creed de ser com refrão, solinho, refrão, repete introdução e por ai vai.
Confesso que me surpreendi bastante com o disco, gostei da maioria das faixas e esta dentro dos mais altos padrões de qualidade do estilo, a banda permanece em sintônia e afiada mesmo depois desse hiato de 6 anos separados. E entre o lançamento anterior( Wheathered) e Full Circle a diferença sonora se caracteriza bastante, atraindo mais a quem prefira peso do que hits da MTV ou VH1. Fato este que não  desmereça a melhor canção do disco na minha modesta opinião "Rain" é pra mim disparado a melhor musica do disco, podendo ser trabalhada em diversas versões para rádio, clipes e versões mais leves ou pesadas, sacada e tanto dos caras! não vou citar o single " Away the Silence", putz, citei. destaques do disco ficam por conta de "A Thousand Faces" com uma intro bem linda, e "On My Sleeve". Para quem quer peso e queria ver mais isto no Creed, temos "Overcome" e "Bread of Shame". Em suma, são 51 minutos de porrada na dose certa sem arregaçar tanto os tímpanos, com uma mistura suave de possíveis hits do momento, que ora podem se tornar futuros clássicos da banda. Melhor disco do quarteto até aqui, recomendado para quem quer conhecer mais o grupo... see ya!!

Line up:

Scott Stapp: Vocal
Mark Tremonti - Guitars
Brian Marshall: Bass
Scott Phillips: Drums

Nota: 8

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

DREAM THEATER - Awake - 1994


Conheci Dream Theater primeiramente no Philips Monsters Of Rock de 1998, mas através deste album a exatamente 11 anos atrás (cacete como to velho!!) foi como me aprofundei para não mais sair do mundo do quinteto. E como cada album deles é uma caixa de surpresa e aborda uma temática diferente, não tinha mera noção que se tratava de uma banda de Prog metal, uma das percurssoras do estilo. O clima sombrio do album mais "dark" do DT chama a atenção tanto pelas letras melancólicas e cheia de mensagens subliminares por assim dizer, quanto pelo som pasteurizado mas cheio de feeling e harmonia. Foi também este o ultimo disco com o talentoso tecladista Kevin Moore, talvez também fato esse que nenhum disco posterior teve tanta originalidade. De todos os albuns do DT, AWAKE, terceiro trabalho da banda, é meu favorito tanto por me colocar no caminho desses caras quanto por misturar magníficamente técnica, peso, e harmonia, sejam elas complexas demais ou não. Ouvindo a intro de "6:00 am", podemos notar por que de cara, Mike Portinoy( hoje no Avenged Sevenfold) é um dos melhores bateristas do mundo. Destaco como minha favorita "Lifting Shadows of a Dream", pode não ser um clássico mas por sua estrutura down, limpa e bem construida com vocais perfeitos me fez viajar por completo na melodia. De resto o disco vai bem obrigado,"Lie", "The Mirror" e o hitzinho "Silent Man" carregam o disco nas costas. Não faço nenhum destaque negativo, somente o fato de ter apenas 11 faixas... boa garimpada.

Line up:

James Labrie: Vocals
John Petrucci: Guitars
Jonh Myung: Bass
Mike Portinoy: Drums
Kevin Moore: Keyboards

Nota: 8,5

HAREM SCAREM - Harem Scarem - 1991

Existem bandas que descobrimos ao acaso, outras forçadamente e outras por indicação mesmo. Harem Scarem foi um mix de tudo isso e, por incrível que pareça não me lembro nos últimos 5 anos ter garimpado algo do gênero tão marcante e bom assim. O primeiro álbum de mesmo nome da banda lançado em 1991 surgiu em meio ao inicio do Grunge impossibilitando, barrando e renegando muita coisa boa que nascera naquela época e que infelizmente morreu sem dar as caras direito. Talvez este tenha sido o motivo de descobrir tal pérola tão tardiamente ao acaso, em meio a pesquisas de bandas na internet em blogs especializados em Hard Rock. O fato é que Harem Scarem tinha tudo que eu procurava num disco de hard rock melódico, backing vocals perfeitos guitarras trabalhadas e dobradas, cozinha impecável e refrães chicletes com vozes dobradas. Simples assim, e magistral do começo ao fim com diretiro a 3 versões de baladas acústicas de 3 grandes hits do álbum. Poderia passar horas resenhando e não iria cansar, destaques não faltam, a abertura de "Hard to Love", o refrão de "Love Reaction", "Whith a Little Love" e "How Long" me deixaram de queixo caído, pois sou amante de rock em geral, mas tenho uma queda toda especial por melodic hard rock. "Honestly" figura entre uma das mais lindas baladas da cena rockeira.
Quando você cair em si vai perceber que já deu repeat no disco todo e se passaram váaarios meses e não enjoou dele!! É simplesmente bem feito e puro, coisa que nunca mais eles mesmos conseguiram alcançar novamente até o fim da banda em 2008. Confesso que pouco ouvi um disco tão bom de ponta a ponta e se tiver sorte, ainda existe por ai uma versão já mencionada com bônus de 3 faixas acústicas de musicas que estão no play. Caros amigos, recomendo que ouçam sem medo e preconceito pois está aí uma grande oportunidadade de conhecermos bandas que mudam a nossa cabeça ao mesmo tempo em que nos diverte.

Line Up:

Harry Hess: Lead vocals and Guitars
Pete Lesperance: Guitar and Backing vocals
Barry Donaghy: Bass
Creighton Doane: Drums

Nota: 9,5

JOURNEY - Frontiers - 1983

Buenas a todos, eis que volto depois de alguns percalços a resenhar aqui. Porém, volto em grande estilo diversificando cada vez mais o garimpo trazendo nada mais nada menos do que Journey!!! Escolhi este disco deles porque conheci banda através do próprio, e foi paixão a primeira vista. Costumo ter um top 20 de baladas favoritas e Journey consegue implacar grande quantidade delas, duas estão em FRONTIERS."Faithfully" e "After the Fall" são mais do que belas, são sublimes!!! Alcançaram postos bons na Billboard, fazendo muita gente querer usá-las como trilha sonora para momentos mais "falling in love" rsrsr... No mais, o disco já abre com um dos maiores clássicos da banda    "SeparateWays-Worlds Apart" que é indiscutivelmente a melhor música do disco. O sintetizadores de Jonathan Cain parecem te abraçar em poucos segundos de introdução e quando entra a guitarra suja com a intro de bateria...ah!!! Pelo menos foi assim que essa banda que comecei a ouvir apenas a 6 anos atras (um pouco tarde confesso), me levou aos caminhos mais intensos e cheio de bom gosto que só o AOR( Adult Oriented Rock) nos pode proporcionar. Como não poderia ser diferente em nenhum discão de banda boa, sempre tem uma musiquinha aqui e outra ali que são meio esquisitas e melodicamente mais complexas de entender, mas nada que comprometa o disco, "Chain Reaction"e "Back Talk" poderiam nem estar no disco por esses motivos,mas a introdução de "faithfully" e o refrão maravilhoso de "after the fall" fazem qualquer deslize do disco desaparecer fazendo você, amante de boa musica ouvir"Frontiers" over and over and over again... A gente se vê no show!

*Adendo: A musica Send Her My Love também foi gravada por Jeff Scott Soto.

Line up:

Steve Perry: Vocals
Neal Schon: Guitars
Jonathan Cain : Keyboards
Ross Vallory: Bass
Aynsley Dumbar: Drums


Nota: 8


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

DAMAGEPLAN - New Found Power 2003

Buenas a todos!!!
Passando hoje aqui pra resenhar um album interessante do ponto de vista da cena groove metal, pode-se assim chamar. Damageplan é a banda formada pelos irmãos Dimebag Darrel e Vinnie Paul ambos do Pantera. E em New Found Power, a proposta é bem interessante visto que o vocal de Patrick Lachman é bem rasgado e muito afinado também. O single Save me pode até figurar vez ou outra nas paradas mais mainstreams da vida, ou quase...rs. O fato é que o disco segue uma linha bem pesada, suja e com timbres pecuiliares do estilo, as vezes lembrando o próprio Pantera e bandas similares.A guitarra do finado mestre do estilo Dime assusta quando colocada em overdubs em cima de overdubs, dando uma cara mais moderna ao som. Achei Vinnie meio discreto neste play, comparado a destruição bombástica que fazia nos tempos de Pantera. Odisco tem, cadência, porrada na medida certa, uma bela produção e mixagem, além de contar com musicos de bagagem e feeling no segmento. Longe de ser aquela produção pasteurizada que vemos na maioria das bandas que vão surgindo, Damageplan te prende a atenção pela maturidade e competência da banda, vale a pena conferir este projeto desses irmãos pois duvido muito que o Pantera volte devido ao respeito que os integrantes tem em relação a figura de Dimmebag. abraços e boa garimpada!!!

Line up:

Dimmebag Darrel:  Guitars
Vinnie Paul:  Drums
Patrick Lachman: Lead Vocal
Bob Zilla: Bass

Nota: 7