quarta-feira, 21 de setembro de 2011

DEEP PURPLE - Burn - 1974

Responda rápido: as saídas de Ian Gillan e Roger Glover do Deep Purple na época foram benéficas sim ou não? Bombástica e polêmicamente eu digo que sim! Se levarmos em consideração o discaço que é BURN, e as substituições feitas, senhoras e senhores estamos diante de um clássico do hard/heavy divisor de águas e formador de opiniões. É sim um dos melhores álbuns do Deep Purple e de longe o melhor da fase MKIII! O poder de fogo mostrado na faixa titulo diz tudo...como esses caras fizeram uma música teoricamente dificil de se executar ainda mais naquela época arcaica instrumentalmente falando? E mais, o álbum se arrasta mantendo o mesmo padrão de qualidade e o revezamento quase imperceptível dos vocais de Coverdale e Hughes, essa parceria foi uma das mais geniais que ja pude ouvir! Pecado é fazer destaque pra estes sons, mas vale dar a dica de que existe uma versão de lançamento de aniversário(nossa) onde temos um bônus de 4 faixas do disco remixadas, o play foi lançado em 2004 neste formato e vale demais a pena tê-lo. Voltando a musicalidade, Blackmore usa e abusa de sua maestria com harmonias cativantes e sincrônioa com os teclados do nosso querido maestro John Lord. Eu, e tenho certeza de que vocês também acham este album muito curto, deveria ter umas 14 músicas pelo menos, e você que ainda não conhece Purple ou não ouviu este disco, baixe aqui mesmo e entenda #whatafuckingaboutthis!!! See ya! CRÁSSICO, CRÁSSICO, FODÁAASTICO!!!

Melhor musica: Burn (claaaro)
Pior musica: A 200
Nota: 9

Line Up:

David Coverdale: vocals
Glenn Hughes: bass and vocals
Ritchie Blackmore: Guitars
John Lord: keyboards
Ian Pace: drums

terça-feira, 20 de setembro de 2011

CREED - My own Prision - 1997

Meus caros, faz tempo que não posto nada ou por falta de tempo ou por estar de saco cheio mesmo, sendo assim hoje vou morder e assoprar esse disco. My own prision é o debut do CREED, e com não pode deixar de ser, é marcado por altos e baixos. No final da década passada, a criatividade pós Nirvana e Pearl Jam estava se esgotando e quase nada do que apareceu  realmente agradava em cheio. Porém para os mais incredulos, chega o Creed! ( hahah) que logo de cara emplacou o hit What´s this life for? que por sinal é uma bela balada radiofônica. As letras são melancólicas mas trazem algo de esperançoso, pelo menos é assim que eles querem que soe, a faixa titulo retrata bem isso e é disparada a melhor do album. Muito bem, disco bacana, musicas legais e uma vendagem relativamente boa com a divulgação que fora feita na época, agora falemos um pouco dos pontos negativos do disco( lembra que falei do morde e assopra)? No contexto geral, o disco é muito mal mixado, parecendo até uma demo gravada ao vivo por alguma banda competente mas com pouca grana pra gastar...explico...As guitarras não agradam meu ouvidos, mesmo sabendo da competencia de Mark Tremonti, os drivers e demais efeitos são puramente amadores e mal timbrados...assim com a caixa da bateria que parece aquelas que colocam em festivais de bandas da escola, só que bem microfonada. Possa até estar exagerando um pouco mas, se comparados aos trabalhos posteriores do Creed, esse disco parece um Bootleg bem produzido, nada mais. Gostaria de ouvi-lo nos moldes atuais da banda, com a qualidade de Full Circle ou Wheatered por exemplo...Além do que tem composições bem fraquinhas neste play, mas por ser o primeirão, daremos um desconto não? Para ouvidos mais exigentes e conhecedores de musica (mais tecnicamente), o disco é regular, para quem quer ouvir por ouvir e curtir numa boa é uma ótima pedida, mesmo com a mixagem e masterização mirradinha que o disco possui. Desculpem a amargura de hoje, to sem saco nenhum, espero não ter prejudicado o cd e nem a vontade de vocês em ouvi-lo. See ya zzzzzzzzzzzzzzzzZZZ.

Melhor musica: My own prision
Pior musica: Illusion
Nota: 6,5

Line up:

Scott Stapp: vocals
Mark Tremonti: guitars
Brian Marshall: bass
Scott Phillips: drums