terça-feira, 27 de março de 2018

STONE TEMPLE PILOTS - STP 2018


Enfim o tão aguardado retorno da banda se deu em 2018. Claro que antes deste play, tivemos alguns shows capitaneados pelo falecido Chester Bennigton e estava de fato, saindo coisa boa dali. Jeff Gutt, o novo vocalista que saiu do programa X FACTOR americano tem praticamente a mesma gama vocal de Scott Weiland, trazendo certa nostalgia aos fãs e incorporando o disco no meio da discografia da banda sem maiores esforços, o problema aqui (se é que é um) é que nada temos de espetacular. Temos sim boas canções, boas linhas de vocais e guitarras conversando bem entre si, mas longe de ser um CORE da vida. Inclusive, se colocarmos ele pra rodar junto com Purple ou Shangri-lá a gente nem nota que temos um novo álbum rodando por ai. Claramente a ideia inicial da banda era manter o rico padrão de timbres e melodias que sempre apresentaram, e isso fizeram bem, embora seja um pouco enjoativo se ouvirmos o CD de ponta  ponta. STP é na minha opinião uma boa (e só isso) continuação do trabalho de uma banda que sofreu duas fatalidades com seus vocalistas num espaço muito curto de tempo e que estava louca pra gravar e mostrar-se novamente ao mainstream. Ainda é cedo pra dizer se vai vingar ou se será apenas mais um disco perdido na discografia curta da banda, não é o pior mas também não é o melhor, é apenas Stone Temple Pilots. Curta o disco e veja se encontra "aquilo mais" que ainda não achei nele. NOTA 7,0

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

LANÇAMENTOS 2017



QUEENS OF THE STONE AGE -Villains
Sempre que tem lançamentos dos caras a expectativa é muito grande, o que o disco deveria acompanhar era essa empolgação. Porém não acontece. Villains poderia figurar entre os melhores álbuns da banda não fosse ele arrastado demais. A gravação é boa, as ideias de Josh e cia continuam vivas e criativas mas o disco não engrena, falta ritmo e, quando achamos que vai pegar fogo, não acontece. claro que entre as poucas 9 faixas do disco há canções muito interessantes mas fica aquele gosto de "precisamos de mais, vocês tem?". QOTSA pecou pelo excesso de lentidão em seu disco que tinha tudo pra se firmar. É por essas e outras que ficamos carentes de bandas do estilo na hora "H". Em termos de novidade, a banda não faz mais do mesmo, aposta sempre em algo diferente e o produto final de gravação realmente é entregue, porém sem aquele algo mais, se são de fato os salvadores do novo rock como muitos teimam em dizer... Poderia ser mais forte, uma pena.
NOTA 5,5.



ACCEPT - The Rise Of Chaos
Se tem uma banda do meio heavy que se destaca por sua (positiva) regularidade, podemos cravar sem medo que se trata do Accept. Mais uma vez acertando em cheio nas composições, riffs matadores, cadência e velocidade na medida exata, vocais bem postos e qualidade de gravação acima da média. em The Rise Of Chaos, a banda nos entrega um trabalho tradicionalíssimo com aquela pegada germânica característica. Não há evidentemente grandes nuances de relativa criatividade em relação aos discos anteriores mas o que temos aqui é heavy metal do mais alto nível executado por músicos extremamente competentes e técnicos. Confira sem medo esse belo trabalho de uma banda que só colhe frutos bons de seus excelentes trabalhos recentes. Accept é como digo sempre: Jogo ganho!
NOTA 8,5

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Mais Reviews De Lançamentos 2017

NATIRUTS - Índigo Cristal -
Fugindo cada vez mais das características reggae roots que consagrou a banda tempos atrás, o Natiruts vem em 2017 com uma proposta cada vez mais pop e MPB, trazendo elementos mais elaborados e andamento mais denso e lento. Isso não significa que o "mais do mesmo" não está presente no disco. Flertando entre canções suaves que em certos momentos remetem a grandes nomes da música popular brasileira, Índigo Cristal é um trabalho sem punch na minha opinião. Disco para se ouvir sem compromisso, mesmo com arranjos mais complexos e a voz de Alexandre sendo mais explorada, as letras continuam subjetivas demais sem ter de fato algo a dizer, e esse seria um dos principais pontos já que a ausência de refrões marcantes fazem sua relativa falta. Para um churrasco com os amigos da pra levar tranquilo, lembrando sempre que aquela pegada reggae animada praticamente deu lugar para um som mais sério e encorpado, cabe a você dizer se isso é bom ou não.
NOTA: 5,5




BITERS  - The Future Ain´t What It Used To Be -
Surpresa pra mim que nunca tinha ouvido falar dessa excelente banda de Atlanta nos E.U.A formada em 2015. Seu debut é ótimo, assim como este lançado em 2017. Uma roupagem moderna meio glam, meio hard, meio post grunge, meio tudo. Conseguiram de fato alinhar modernidade ao rock proposto sem deixar pasteurizado ou fake. Com potenciais hinos do rock moderno, Biters não deve vingar muito aqui no Brasil devido a vários fatores que estamos cansados de abordar por ai, mas se hoje tudo é acessível e globalizado, vale dar uma busca e fugir um pouco dessa enxurrada de porcaria imposta pelas nossas mídias. No mais, o disco (assim como a banda no geral) é divertidíssimo e dá pra ouvir faixa a faixa sem hesitar. Recomendo não só este play dos caras como o primeiro disco Eletric Blood, gravado em 2015.  NOTA: 9

quinta-feira, 13 de julho de 2017

REVIEW DE LANÇAMENTOS



INCUBUS - 8 - 2017
Lançado em abril deste ano, "8" é como o próprio nome sugere, o oitavo álbum da banda americana que flerta entre bons discos e outros nem tanto assim. Flertando entre um post-grunge e um rock alternativo, marca registrada da banda, nesse CD a audição está mais descomplicada e, nas primeiras ouvidas a gente logo percebe que o direcionamento mais mainstream de outros álbuns volta a ficar forte por aqui. São canções bem compostas no geral, e os vocais se encaixam perfeitamente nas melodias das guitarras saturadas ou até mesmo nas batidas mais sintetizadas da bateria. Meu disco favorito da banda continua sendo "Morning View" de 2001, mas este aqui me pareceu muito agradável também, podendo ser deixado rolar inteiro enquanto você bebe umas com a galera e bate um papo. Vale a pena. Nota 7,0


BLACK STARS RIDERS -  Heavy Fire - 2017
Neste terceiro disco dos caras, podemos constatar que a cada trabalho que passa a banda ganha mais consistência e se afasta um pouco mais da sonoridade do Thin Lizzy, banda esta que possui parte dos integrantes da formação original, mesclando com ótimos músicos também. Rock Hard encavalado com pitadas tradicionais do estilo, "Heavy Fire" chega chegando assim e é o que temos neste play de fato! "Ticket To Rise" e a faixa de abertura título podem comprovar isso se estiver com dúvidas. O CD é tão bom (se não melhor) quanto o primeiro "All Hell Breaks Loose" e pra quem achava e dizia que era banda-projeto de um disco só, está aí a prova de que quando o som é bom meu amigo, não há quem pare ou segure. De fato mereciam mais reconhecimento e destaque, mas, em todo caso, os 3 discos da banda estão no Spotify, corre lá e dê uma conferida se puder. Nota 8,0

segunda-feira, 3 de abril de 2017

DICA DE DISCOS NOVOS NA ÁREA


CROBOT - Fat City
Se o álbum anterior já fazia por merecer um destaque maior por parte da mídia especializada, Fat City só consolida e confirma isso de vez. Formada em 2012 na Pensilvânia,os caras tem uma pegada monstro, uma levada swingada e muito peso com melodia no melhor estilo Led Zeppelin, mas sem ser uma cópia fajuta.
Crobot faz um som datado (70´s) porém sem perder a originalidade, pois ao mesmo tempo é atual! Vale a pena perder uns 50 minutos ouvindo as musicas. Pesquisem mais sobre e não irão se arrepender. Destaque também para a bela  capa do disco. Recomendadíssimo. Nota 9,0








MASTODON - Emperor Of Sand
Cada vez mais madura e mais consciente da sua sonoridade, o grupo nos presenteia em 2017 com esse álbum muito bem composto e trabalhado. linhas de guitarras expressivas exalando a criatividade da banda. A sonoridade está mais quente como um todo, sem perder as características difíceis de definir do estilo Mastodon de ser. Ora soando melódico e progressivo, ora agressivo e perturbador. O disco segue os padrões da discografia da banda sem deixar a peteca cair mais uma vez. O rock morreu? Não tem nada novo de bom? Você é quem anda mal informado, provavelmente.  
Nota 8,0







EVANESCENCE - Lost Whispers
Nem tão novo assim, o EP da banda não é lá muito espetacular, longe disso. O disco é parte de um box-set lançado no fim do ano passado em vinil, Ultimate Collection. Algumas poucas (3 ou 4)  boas canções não gravadas antes dos álbuns anteriores salvam o play. O excesso de orquestração e piano nas canções tornam-o repetitivo e chato de ouvir. Não fosse a belíssima voz de Amy Lee, mereceria destaque algum. Um projeto mais "ativo" com um pouco mais de "ataque" talvez rendessem melhores frutos e, nós sabemos que Amy e sua turma sabem muito bem como fazer isso sem deixar de ser comercial. Que venha um disco novo com o melhor da banda em 2017. Nota 6,0.

quarta-feira, 1 de março de 2017

DISCOGRAFIA COMENTADA - BLACK SABBATH - OZZY OSBORNE YEARS


BLACK SABBATH - 1970

O ano era 1970. Na chuvosa Inglaterra, estava surgindo o embrião do que seria o que chamamos hoje de, Heavy Metal. O Black Sabbath nos presenteou com um tapa na orelha, um furo nos tímpanos de quem jamais sonhava que poderia existir algo tão sombrio na música, de revolucionar o jeito de se ouvir rock, de mostrar que, o que viria na sequencia dos anos, mudaria completamente a vida de milhões de pessoas, inclusive a deles próprios.
Black Sabbath foi lançado em 13 de fevereiro de 1970, trazendo 7 monstruosidades musicais perturbadoras, capitaneadas pela voz icônica de Ozzy Osborne, que se não primava de técnica e afinação a frente da banda, era abençoado com um carisma sem igual e um timbre de voz impossível de não identificar nas primeiras ouvidas. Tony Iommi por sua vez, impôs uma tessitura de linhas de guitarra que até hoje somente à ele pertence, um som sujo, meio embolado até, pela baixa qualidade de gravação e baixo orçamento da época, o que fatalmente tornou o disco mais sombrio ainda aliado a cozinha maravilhosa de Bill Ward e Geezer Butler. E o que dizer da sombria e nebulosa capa? Influenciados muito pelo Blues e Jazz da época, tentaram trazer isso de alguma forma para as composições, vide o excesso de gaita na faixa "The Wizard" por exemplo. Por fim, esse debut merece todo o destaque por ser o ponto de partida para outras preciosidades ao longo da década e fixar um ponto zero em um estilo que seria amando por inúmeros seguidores ao redor do planeta. Audição obrigatória!

Faixas destaque: Black Sabbath, N.I.B e Behind the Wall Of Sleep. NOTA: 8,5




PARANOID - 1970

Meses (setembro) após o lançamento do primeiro disco, a banda continuou altamente inspirada e divinamente estrondosa, a ponto de lançar o que seria o seu maior clássico de todos os tempos. É sem discussão que, Paranoid foi e ainda é o queridinho dos fãs, e primeira alavancada dos iniciantes ao desbravar a banda. Clássico absoluto! Seguindo a mesma linha de timbragem nas gravações, agora com as guitarras menos emboladas e mais estridentes, o disco se construiu com uma base sólida de feeling da cozinha que é uma das melhores até hoje. Ozzy também tem sua evolução, é nitidamente perceptível notar que sua dicção melhora neste álbum, além de sua voz estar mais "a frente " na mixagem do disco. Notar que ouço estes discos em CD numa edição remasterizada de 2010. Como isso interfere significativamente numa audição se comparado ao disco original, é mesmo uma questão de opinião e percepção pelo material que possuo. Entrando na casa dos riffs, foi daqui que saíram a inspiração e influência para a maioria dos guitarristas das gerações seguintes, Toni é assertivo e perfeito em tudo o que fez aqui, não há nada mais original, perturbador, e influente que os riffs das musicas presentes neste disco. A complexidade de Faires Wear Boots, Iron Man e War Pigs estavam de fato muito à frente daquele tempo. Paranoid é o auge da inspiração do quarteto, o inicio absoluto do reinado do Black Sabbath. Se surgisse mais um álbum dos caras com esta mesma insanidade, criatividade e perfeição, o mundo do rock viria abaixo...Coisa que infelizmente, não aconteceu.

Faixas destaque: War Pigs, Iron Man, Eletric Funeral e Fairies Wear Boots. NOTA: 10


MASTER OF REALITY - 1971

Embora muitas banda de hoje em dia do estilo Stoner, Doom, Sludge, e derivados do gênero se apoiem firmemente neste disco como absoluta fonte de inspiração, ao meu ver, foi um passo atrás dos caras. Tudo bem que seria dificílimo manter o nível do disco antecessor mas, voltamos à uma deficiência técnica do primeiro disco, a gravação. Tudo bem que naquela época era difícil conseguir recursos a ponto de realizar uma bela produção, ainda mais se tratando de rock pesado, porém a banda já estava firmada no cenário  e já possuía dois belos discos no curriculum, por que não dar um tapinha melhor na parte final do trabalho? Bem, isto posto as composições são boas e a pegada dos riffs diminui em relação à Paranoid, mas estão presentes e fortemente construídos e encaixados nos carros chefes do trabalho. A pegada insana das faixas te prende de um jeito interessante, e me pergunto se de repente, alguma música perdida neste trabalho não merecia mais destaque, como After Forever por exemplo. Master of Reality possui apenas 6 faixas se desconsiderarmos as vinhetas Orchid e Embryo porém, apenas não conseguiu manter o nível dos seus irmãos antecessores e esse é seu maior problema na verdade, mas sem dúvidas é um espetáculo à parte desta fase da carreira do Black Sabbath. Children Of The Grave é um hino, ponto!

Faixas destaque: Sweet Leaf, Children Of The Grave e Into the Void. NOTA 7,5


VOL.4 - 1972

O que temos de interessante nesse disco na minha opinião é a primeira digamos, balada do Black Sabbath que realmente repercutiu e se tornou de fato, um hit. Changes é uma canção composta no piano por Ozzy e cia com um belo arranjo, repetitivo?Sim, mas bastante cativante até. Snowblind claro, a queridinha dos fãs é executada a exaustão até na carreira solo de Ozzy nas décadas de 80 e 90. Ao meu ver, este disco poderia render melhores canções, visto as descartáveis Laguna Sunrise e St Vitus Dance, que deveriam ter sido lançadas em um EP hoje em dia como uma raridade e valeriam muito mais. A sombria Under the Sun fecha este álbum com uma energia sombria que só a banda consegue fazer. Com uma produção de qualidade duvidosa e, o abuso das drogas cada vez mais evidentes e retratados em suas faixas, o Black Sabbath chegava a metade de sua carreira da formação original como um alicerce do Heavy Metal sem a menor sombra de duvidas. Embora a capa seja uma das mais marcantes da banda, não
é recomendável que um fã de primeira viagem comece com este disco, ainda assim, é imprescindível em qualquer coleção de rock.

Faixas destaque: Changes, Snowblind, e Cornucópia. NOTA 7,0



SABBATH BLOODY SABBATH - 1973

Um dos meus favoritos da banda em toda sua discografia, arranjos mais complexos, composições firmes e uma gravação com um trabalho final mais consistente de ponta a ponta, Coisa que senti falta nos dois discos anteriores. A voz de Ozzy começa a presentar um timbre diferente ainda que pouco perceptível à maioria dos ouvintes. Um peso absoluto em algumas faixas, destaque total para faixa título, com um alcance vocal impressionante de Ozzy poucas vezes executado em shows, posteriormente. Guitarra e baixo de arrepiar. destaco ainda como faixas obrigatórias: A National Acrobat, Killing Yourself to Live e Sabbra Cadabra. Até os dias de hoje, é um dos discos mais procurados da banda e não por menos...Sabbath Bloody Sabbath tem o que se espera ouvir sempre nos discos da banda. Aqui estão presentes parte das melhores canções já feitas pela banda nessa primeira fase. Totalmente indicado, Jogo ganho!

Faixas destaque: A National Acrobat, Killing Yourself to Live, Sabbath Bloody Sabbath e Sabra Cadabra.  NOTA 9,0


SABOTAGE - 1975

De todos os discos desta primeira fase da banda, Sabotage foi sempre o que menos gostei. Sinto que falta algo nas canções ou talvez até no trabalho final deste play. A voz de Ozzy está estridente em demasia, considerando que ele nunca foi um primor no quesito afinação, outras características se sobressaem cobrindo este ponto fraco do vocalista. Uma das coisas que também se perde ao longo dos trabalhos mas que fica mais evidente aqui são as linhas de baixo de Gezzer. As escolhas duvidosas de alguns arranjos (I´m Going Insane? por exemplo) dá a deixa de que dias piores viriam, e as canções encorpadas e recheadas de riffs que outrora faziam parte do DNA do Black Sabbath, já não é tão soberano assim, ou melhor, praticamente deixa e existir. Em resumo, na minha opinião, musicalmente falando, é o filho bastardo desta fase da banda. Vale pela Symptom Of The Universe, que é de fato, um petardo!

Faixas Destaque: Symptom Of The Universe e Hole In The Sky. NOTA: 6,0



TECHNICAL ECSTASY - 1976

A verdade é que esse poderia ser um disco de qualquer banda de Stoner rock/metal de hoje em dia. Tem todos os elementos pra isso, mas se trata do Black Sabbath e não de uma banda qualquer. O álbum passa praticamente desapercebido em meio a discografia geral da banda. É inserido neste disco também uma grande quantidade de piano/hammond ou sei lá que sintetizador foi utilizado. A dependência química especialmente de Ozzy fez com que a banda perdesse seu rumo pouco a pouco, o que claramente percebemos no decorrer da segunda metade dos anos 70 principalmente. No disco, Momentos beirando o progressivo com uma cadência interessante acontecem em Gypsy, All Moving Parts tem uma construção interessante e é uma das melhores do disco. No geral, Technical Ecstasy é mais um disco sem muita inspiração assim como seu antecessor, mas sem dúvida é muito mais ousado e inteligente. A audição não é tão difícil porém, precisamos de algumas ouvidas para assimilar melhor o trabalho que não é de todo ruim. Pra fugir do clichê de sempre, eu recomendo uma bela escutada atenta num bom fone de ouvido ou numa plataforma de qualidade. É um disco regular para bom.

Faixas Destaque: All Moving Parts e Dirty Women. NOTA: 6,5   


NEVER SAY DIE - 1978

Último disco desta década com Ozzy nos vocais. O grupo já degringolava no seu relacionamento entre integrantes, tornando públicos os problemas com álcool e drogas. As composições cada vez mais fracas e nitidamente feitas para cumprir contrato dos álbuns finais deixam bem claro isso. Never Say Die mantém a pegada "não fede nem cheira" dos últimos discos mas, ao menos tem consistência graças a boa pegada da cozinha da banda. É menos inteligente que Technical Ecstasy e mais enérgico e linear que Sabotage, ficando assim no meio dos dois. Never Say Die dá adeus as vocais de Ozzy e inicia uma nova era no Black Sabbath recheada de grandes acertos e equívocos. Dá inicio também a promissora e rentável carreira solo do Mad Man. Mas isso é assunto pra outra resenha. Disco regular.

Faixas Destaque: Never Say Die e Swinging The Chain. NOTA 6,5


13 - 2013

A mais que bem-vinda volta dos monstros criadores do Heavy Metal foi não mais que perfeita! Não há o quê contestar a não ser a ausência de Bill Ward que por questões técnicas ficou de fora da reunião definitiva. Isto posto, Brad Wilk (Rage Against The Machine) deu conta do recado na gravação do disco e Tommi Clufetos arregaça nos shows ao vivo. Os velhinhos não perderam o feeling e o primor das composições, os riffs parecem aflorar novamente nas veias de Iommi. Gezzer está com uma pegada absurda desferindo patadas no seu baixo e Ozzy, mesmo limitado pelo tempo e pela sua desgastada voz, nos faz viajar nesse trabalho sensacional digno de aplausos. As introduções matadoras de End Of Beginning e God Is Dead? reacenderam a chama dos mais desesperados. A produção é impecável e eu ainda me arrepio com esse play, escrevendo tudo isso aqui e ouvindo ele, incorporando cada nota desferida da guitarra e cada voz duplicada e amplificada. Uma obra de respeito, pena talvez, a última. Nos tempos onde a música anda tão descartável e tudo que tenham mais do que 3 minutos se torna uma eternidade para se ouvir, 13 vem para silenciar uma leva de pessimistas e pseudo-críticos. Clássico absoluto fora de sua real órbita e linha de tempo. Recomendadíssimo, caso você ainda seja louco de não tê-lo ouvido inteiro.

Faixa Destaque: God Is Dead, Loner, Peace Of Mind, Pariah e Damage Soul. NOTA: 10





sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

NOVIDADE!: DISCOGRAFIA COMENTADA





   
Caros, em breve, a primeira discografia comentada do Blog, abrindo com chave de ouro:
BLACK SABBATH fase Ozzy Osbourne. Não deixem de ver!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

REVIEWS EM ATRASO

Ta bom eu sei que estou defasado nas postagens mas foi por motivo de forças maiores. Sem mais delongas venho pra destrinchar, meio que por cima, alguns álbuns recentemente lançados e/ou que ouvi e acabei gostando e querendo compartilhar com vocês. Bora lá?

METALLICA - Hardwired...To Self -Destruct
Não poderia ser em melhor estilo. A volta dos caras veio pra calar a boca dos saudosistas, espantar de vez os modinhas e aninhar mais uma porrada de fãs perdidos por aí. O álbum é pesado, rápido, tem cadência quando precisa, muito bem produzido e com uma qualidade de composição e timbragem instrumental sensacional. Fiquei surpreso com a qualidade da gravação e com a ferocidade das músicas, principalmente na primeira parte do álbum. James mostra que sabe das coisas e  definitivamente tem sim muitos e muitos riffs guardados na cartola. Mais uma vez, as guitarras impressionam, e para quem não sabe, gravar, mixar e masterizar um disco de Heavy Metal é extremamente difícil e delicado, um erro pode ser fatal, mas, por aqui a única coisa fatal é o resultado devastador de uma banda que já ganhou tudo que podia ganhar e ainda assim continua nos brindando com mais um petardo! As músicas poderiam ser mais curtas? Sim, poderiam, mas não é a gente mesmo que pede disco dos caras todo ano? Então, ta aí e vê se não reclama! Candidato forte ao top 10 de melhores do ano!   NOTA 9,5





GLENN HUGHES - Resonate
Acompanho "The voice of Rock" desde 1998, data em que o descobri pelo seu subestimado e modesto disco The Way it Is, e de lá pra cá foi só alegria. As suas inúmeras vertentes e vasta gama de composições flertando entre o rock, funk, heavy entre outros sempre me pega de jeito. Desta vez, não foi diferente, Resonate é um dos discos mais pesados do ex Deep Purple, se não o mais pesado, nos brindando com uma sequência de canções matadoras e cadenciadas de mais puro bom gosto musical. A banda é sempre estupenda, valendo a pena destacar a participação de seu antigo batera de discos anteriores Chad Smith, do RHCP na faixa Heavy. A mensagem do álbum é clara: mostrar que ele soa como um adolescente no auge da carreira, mesmo estando com seus 65 anos de idade. Vale ainda ressaltar que ele e Steven Tyler são os únicos cantores de sua geração que ainda conseguem cantar no tom original das músicas e ainda fazer bonito. Resonate é coeso e uma excelente pedida pra quem enxerga além do óbvio das bandas de sempre fazendo mais do mesmo, Glenn Hughes é um talento natural e insubstituível que nos presenteia com mais um ótimo disco para sua vasta discografia recheada de coisa boa. Vale muito a pena conferir na íntegra.   NOTA 8,0






GUGUN POWER TRIO - Solid Ground - 2011
Garimpando nas águas ou terras do heavy funk, eis que acho essa maravilha de power trio fazendo uma mistura maravilhosa passeando pelo que há de melhor nos estilos citados. Tratam-se de uns doidos da Indonésia misturando influências de Hendrix, Led, Betty Davis entre outros, com uma roupagem moderna e ótimo entrosamento. Destaques para s faixas Soul of Fire e Vixen Eyes que são o carro chefe desse excelente trio, levando na bagagem esse ótimo disco. Você não pode deixar de ouvir ao menos estas faixas recomendadas.
NOTA 9,0





terça-feira, 5 de julho de 2016

LANÇAMENTOS COMENTADOS



SIXX: A.M - Prayers For The Damned
Confesso que não esperava um disco acima da média na cena mainstream recente, que bom que me enganei. Esse projeto de muito bom gosto liderado pelo baixista do Motley Crue NIKKI SIXX, que ainda conta com o bom guitarrista DJ ASHBA (Ex Guns n Roses) tem faixas consistentes com bons riffs e refrões, além de muito bem produzido. Soando como uma mistura de Stone Temple Pilots, Shinedown e Velvet Revolver, o disco transcende de faixa a faixa de maneira quente, trazendo o ouvinte para bem perto das canções que são bem fáceis de assimilar. Gostei muito das linhas de guitarras cobertas com boas camas de teclados e sintetizadores, sem soar fake. A temática do disco gira em torno de momentos de reflexão através de sofrimento e pensamentos obscuros de uma humanidade desvairada e fatalmente perdida. Até onde li a respeito, esta é a primeira parte de um álbum duplo, ou seja, talvez ainda este ano venha a segunda parte por aí. Tomara que seja tão boa quanto esta. Este é o quarto e melhor disco da banda, totalmente indicados aos amantes de um bom Hard Rock moderno. Recomendo muito! Ouça a primeira faixa "Rise" e entenda o que digo.  Nota: 8,5 



RED HOT CHILI PEPPERS The Gateway
A expectativa em cima do novo disco dos ex doidões do funk rock mais carismático do planeta era grande como sempre, e a entrega do disco foi deveras decepcionante, de novo. Como se tem visto desde o lançamento do ótimo Californication em meados de 99, a banda tem ficado presa numa formula radiofônica pop e parece não saber mais sair dela, apesar deste álbum parecer  uma tentativa, inútil, porém verdadeira de voltar às raízes. Exceto por duas ou três faixas, o álbum inteiro parece sobras de estúdio bem produzidas e gourmetizadas. Ter abandonado o ótimo produtor Rick Rubin após anos de trabalho juntos, merecia ares novos e uma roupagem nova. Não acontece! O disco por vezes parece meio espacial, perdido dentro de uma harmonia quase que igual, a voz de Anthony Kids soa enjoada e arrastada a partir da metade do disco. Outro fator decepcionante deste registro é o excesso de pianos e efeitos nas faixas, pois não vão de encontro com a proposta sempre alegre e crua do Red Hot, a falta de uma bateria mais onipresente e das pancadas avassaladoras no baixo do Flea deve ser destacadas também. De verdade? Existem momentos no disco que parecia ouvir um cd do Cold Play ou Noel Gallagher. Aonde foi parar o Groove da banda e aquela energia perdidos há tempos? Esse guitarrista novo não convenceu ainda e não faz nem sombra à John Frusciante. A quantidade de baladas chatas estão esparramadas aos montes pelas sofríveis 13 faixas do álbum, tornando a audição mais preguiçosa ainda. Neste caso foram necessárias algumas ouvidas a mais do que de costume para poder parecer justo aqui. Não há um possível hit presente sequer aqui! Não fiquei satisfeito (mais uma vez) com mais este disco dessa banda que gosto e admiro muito. E pela capacidade musical de todos os envolvidos, sabemos que podem entregar um resultado bem melhor e mais empolgante para os fãs, novos e velhos da banda. Continuo de braços cruzados esperando mais de vocês, rapazes.
Nota 4,0

terça-feira, 29 de março de 2016

Hello galera! Conforme prometido, segue últimos lançamentos/garimpadas e interessantes descobertas recentemente vistas por mim que valem a pena serem compartilhadas. Desta vez, com bandas de estilos diferentes. Vejam se curtem e boa garimpada!

LAST IN LINE - Heavy Crown - 2016
O Last in Line seria uma espécie de supergrupo "B" se assim podemos chamá-lo por conta de seus integrantes nem tão conhecidos no mundo mais mainstream. Mas sem duvida Vivian Campbell ( Dio, Def Leppard), Vinni Appice ( Black Sabbath, Dio), Jimmy Bain (baixo) e o excelente vocalista Andrew Freeman vão fazer você ficar de queixo caído tamanha a qualidade deste disco. O som é um metal/hard na linha da carreira solo de DIO alternando com a fase do mesmo reverenciado cantor em seus tempos de Sabbath, uma mescla absurda de extrema qualidade difícil de achar hoje em dia. O destaque mesmo fica por conta dos vocais altíssimos e cheios de técnica e feeling de Andrew, que em nenhum momento deseja soar como DIO,  muito pelo contrário e, é ai que está o diferencial da banda, soando como original. As linhas de guitarra e baixo são um primor, pesadas na medida certa e riffs sem exageros, batidas fortes e consistentes na bateria de Vinni fazem o chão tremer. Heavy Crown é um tapa na cara dos saudosistas e uma obra muito bem feita que merece mais espaço sim. Facilmente encontrado na plataforma streaming por ai, dá pra ouvir no talo sem medo. Não sai da minha playlist heavy/hard. Nota 9,0.

SONS OF TEXAS - Baptized In The Rio Grande - 2015
Não, não é o Panterra, mas poderia ser tamanha a semelhança vocal de Mark Morales com Phil Anselmo. Banda totalmente enraizada no Texas deixando bem afloradas suas influências de Southtern metal, o Sons of Texas é muito promissora e contundente, fazendo você ficar com vontade de ouvir cada nota, cada batida e cada riff. É de se ficar muito feliz com bandas assim crescendo e ganhando espaço apesar de não soar tão original devido certas semelhanças com bandas já existentes. As composições são boas e não soam repetitivas, nem como se tivessem sido feitas para preencher espaço no CD, como sabemos que acontece muito por ai hoje. Em dias de preguiça musical e cultural, está cada vez mais raro ouvirmos um disco inteiro na íntegra, por isso quando as canções são boas, devemos exaltar ao máximo a capacidade de composição das bandas. Viva ao rock, viva ao metal e viva ao Texas por ainda soltar bandas assim no mundo, qualidade musical independente do gênero nunca é demais. Recomendadíssimo, se não gostar pode brigar comigo. Nota 9,0.

CROBOT - Something Supernatural - 2015
Ah, essas bandas que soam como Sabbath e Led ao mesmo tempo! Sim, sem parecer piegas e repetitivas, sem copiar riffs e sem ser chata e clichê! Vocais agudos, guitarras com fuzz e distortion, baixo extremamente grave, produção de gravação e mixagem vintage soando como datado, mas tudo é perfeitamente encaixado e funciona muito bem. Crobot é um grupo do estado da Pensilvania formado originalmente em 2012 mas com esta gravação oficial lançada no final de 2014. Esse estilo meio Stoner, Heavy/Classic me fascina. fica a dica de garimpar mais bandas assim, sendo que já temos muitas mesmo! Com certeza se surgissem a décadas atras, teríamos um grande clássico nas mãos. Só ouvindo mesmo em alta qualidade (não em fones de plástico) pra sentir tudo o que disse aqui, sem mais, obrigado. Nota 10.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Streaming - O novo jeito de consumir música e vídeo

Buenas galera! Antes de mais nada, gostaria de parabenizar e evidenciar ainda mais os excelentes serviços de musica online que enfim, caiu nas graças do povo brasileiro e o mais legal: Praticamente desacelerou  a pirataria no segmento. Isto mesmo, os serviços de Streaming estão cada vez mais presentes e fortes no nosso cenário de entretenimento atual, seja ele o Spotity, Deezer, Rdio, ItunesMusic, e na plataforma de vídeo, o já velho YouTube e o promissor Netflix, que ainda se encontra um pouco atras destes outros serviços citados mas quando atingir sua maturidade por aqui, praticamente não existirá mais a tv por assinatura. Portanto, deixo aqui meus parabéns pelo belo trabalho destes aplicativos que facilitam demais a garimpada por musicas novas e antigas, um vasto acervo (falando especialmente do Spotify) está na palma da mão e na ponta dos dedos de quem não tiver preguiça de vasculhar no meio dessa imensidão que vai muito além das mais tocadas da semana. Pra quem ainda não teve contato, experimente alguns destes serviços gratuitamente por alguns dias e veja que maravilha a tecnologia fez por nós! Eu mesmo sempre fui meio Xiita na maneira de se consumir música e vídeo, mudei radicalmente de opinião.
Na sequencia seguem alguns lançamentos que valem a pena serem comentados aqui.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015


Essa sessão de releituras e covers feitas por essa ótima cantora britânica descoberta através de vídeos postados na internet realmente é de encher os olhos, ou melhor, os ouvidos. Passeando fácil e sem medo pelas vertentes do Soul Music e pop com arranjos interessantíssimos feitos por uma competente banda de apoio, Rachel Jesuton arrebenta em feeling numa performance cheia de clássicos com uma roupagem elegante. Até Marcelo D2 dá as caras numa das canções e rasga elogios à moça.

Vale a pena conferir e deixar rolar faixa a faixa, com destaques para “Easy”, e “I heard it Through the Grapevine”. Em suma, Show Me Your Soul é um belo registro do potencial desta moça que pode ocupar um espaço interessante na cena se obviamente deixarem, afinal não é fácil se manter evidente numa cena musical ocupada por trocentas duplas pseudo sertanejas e 19 mil grupos de pagodes altamente ruins e insuportáveis por ai. Muitíssimo recomendado para todas as horas, nota 9.

terça-feira, 21 de abril de 2015

RESENHA EXPRESS

VIVALMA -Human Effect - 2013
Banda Paulistana que se aventura num Prog/Rock/Hard/ - se assim podemos chamar - de muita qualidade de gravação e por que não, musical também. A banda visita ótimas passagens instrumentais remetendo ora a Dream Theater, ora Yes, Kansas Toto ou até bandas mais recentes como Circus Maximus, e melhor do que isso, não devem nada para nenhuma banda gringa do estilo! As linhas mais pesadas são bastante ácidas e bem redigidas, os vocais trabalhados em um tom mais confortável encaixa perfeitamente sem exageros. Muito competentes num estilo nada acessível nas primeiras ouvidas, requer paciência e cautela nas primeiras audições, mas depois disso, difícil não se impressionar e ter orgulho em dizer que é uma turma brazuca. O único ponto a ser repensado num futuro trabalho talvez, fosse diminuir um pouco os volumes do teclado/piano nas masterizações mas, é óbvio que isso não atrapalha o conjunto final. Todo o conteúdo da banda pode ser conferido no site deles vivalma.com.br/en/. Ponto positivo pra banda e ótimo trabalho. Keep going guys! Nota 8,0



LIVE - The Turn - 2014
Não podia deixar de registrar minha indignação com esta banda que sempre gostei, fui em show e tenho todos os discos, todos exceto esta vergonha. Parece que a troca de vocalista não fez bem ao Live e, o que temos aqui é um registro com um "catado" de sobras de estúdio provavelmente. Penso que nem se Hendrix tivesse feito uma participação especial, salvaria este disco. Sem pé nem cabeça e com as faixas soando todas iguais e insossas, ele parece feito as pressas. Muito abaixo da média e com absolutamente sem nenhuma música à se destacar, o play soa preguiçoso e desrespeitoso ao mesmo tempo. Já vi bandas de garagem aqui perto de casa fazerem musicas próprias melhores do que estas. Não sei qual a jogada dos caras desta vez mas com certeza deram um tiro no pé com este disco. Sinceramente decepcionado e esperando dias e discos melhores, passem bem longe. Nota 2,0

terça-feira, 22 de julho de 2014

Glicose + Porrada #03ª Edição

Quase dois meses sem postar nada! Preciso me redimir dando duas dicas, uma de som pesado e outra mais marota pra vocês. Não são nenhuma novidade ou lançamento recém saído do forno, mas vale a pedida com certeza. Confiram:



ACCEPT - Blood Of  Nations - 2010

Definitivamente, esses alemães acertaram a mão e tudo mais nesse disco! Pesado, coeso, técnico e bem gravado. Daria para destacar vários sons desse cd, porém, corram no You Tube e confiram Shades Of Death para terem uma noção do que exatamente eu estou recomendando. Tiro certo, Jogo ganho, Accept é um dos maiores e melhores nomes da cena Thrash/Heavy mundial. ****




FOREIGNER - Feels Like The First Time - 2011

É basicamente um catado dos grandes sucessos da banda em versões acústicas, e também regravadas exatamente como as originais com excelente vocalista Kelly Hansen (Ex -Hurricane). Proporciona bons momentos relax e divertidos. Tudo bem, sabemos que é um caça niqueis e chove bastante até no molhado mas, pra quem ainda não conhece a banda vale a pena e convenhamos, você não vai comprar mesmo certo? Então não há com o que se preocupar, ouça sem moderação e aprecie o bom momento vivido por essa banda muito competente. ***



classificação: * ruim ** fraco ***bom ****ótimo *****excelente

sábado, 3 de maio de 2014

GLICOSE E PORRADA! #2ª Edição

LIVE - Throwing Copper - 1994

Mesmo sendo um álbum clássico no seu meio musical e até no mainstream moderno 90tista, o segundo disco da banda LIVE é sem dúvida um divisor de águas na carreira dos rapazes, muito por conta da quantidade de hits que saíram deste play. A qualidade musical das gravações impressiona, embora não seja tão "glicose" assim, Throwing Copper rendeu musicas que cantamos facilmente até os dias de hoje e sem dúvida, marcou uma geração moderninha da cena post-grunge, além de ajudar abrir muitas portas para o estilo, meio debilitado atualmente. Para quem ainda não conhece a banda, vale a pena começar por este disco. ****


NICKELBACK - Dark Horse - 2008

Na contra-mão do disco acima, este apelo comercial de pseudo-hard rock moderno traz canções fracas, manjadas, sem inspiração e pegada. Apesar de tentar soar pesado, insistem na mescla horrorosa, querendo ora ser Metallica, ora ser Bon Jovi, não funciona coisa alguma. Por se tratar de uma banda extremamente comercial, eles não conseguem transparecer seriedade no meio do rock, caindo no gosto mesmo só daqueles ouvintes de rock ocasião, os chamados rockeiros de FM. O bom primeiro disco ainda foi uma novidade agradável até, mas depois disto foram apenas sucessivos choros comerciais de vozes sobrepostas e refrões melequentos. Este Dark Horse, até que tenta uns suspiros de banda modern hard rock, mas convenhamos, é difícil de engolir. Mais sorte nos próximos discos...e qualidade nas musicas também. **

*ruim **fraco ***bom ****ótimo *****excelente