quinta-feira, 30 de junho de 2011

DISHWALLA - Pet Your Friends - 1995

Post grunge é o meu segundo estilo de rock favorito atras apenas do hard rock. Por isso, não se espante ao ver na maioria das postagens bandas assim, pesadas ou não, foi sempre um estilo que me marcou  e de certa forma me cativa até hoje. Pet Your Friends é o debut da banda Dishwalla, não muito conhecida por aqui mas mas teve lá seus dias de glória com o clipe de Couting Blue Cars passado à exaustão pela MTV na época do seu lançamento. Trata-se de uma banda americana muito competente e relativamente criativa. A decada em que se lançou ao mundo não era muito favorável  tanto quanto no auge do grunge, na verdade, o grunge já estava morrendo de vez. Dai então, alguém resolveu rotular tudo o que aparecesse depois de Nirvana, Pearl Jam e Sound Garden de Post Grunge! Foi uma leva de bandas legais no começo como Candle Box, Days Of The New, Collective Soul e dentre algumas mais, Dishwalla. O som apesar de simples na maioria das vezes é bem gostoso de se ouvir e com melodias saudáveis, sem aquela peculiar sujeira muitas vezes desnecessárias que tornam ou tornavam o grunge deveras insuportável. Cheia de hits em potencial principalmente para a época, Pet your Friends tem um "q" de inocência em algumas composições, que não mais aconteceram nos albuns subsequêntes. Podemos dizer também até que esse primeiro disco é mais pesado e cru do que todos os outros 3 de estudio. Gosto muito da sequência das musicas em especial a intro de Pretty Babies, a radiofônica Charlie Brows Parents a maravilhosa balada Give e a já citada Couting Blue Cars. Fora essas rolam bons momentos também e uma ou duas musicas pra preencher o resto do disco. Destaque para as linhas vocais de J.R Richards que são pra lá de boas, cozinha também legal, as ghuitarras são um tanto quanto limitadas mas nada que comprometa o disco. Aliás as guitarras por si só nunca foram referencia pra esse estilo de rock, podem ter melodia, peso mas aquele primor e ousadia que outros estilos proporcionam não. É isso, bom disco, boas musicas, boa gravação...recomendo não só este como a discografia toda que postarei na sequência pra todos nós. See Ya!

Melhor musica: Counting Blue Cars
Pior musica: Explode
Nota: 7,5

Line Up:

J. R. Richards -  (Vocal)
Rodney Browning - Cravens (Guitarra)
Jim Wood - (Teclado)
George Pendergast - (Bateria)
Scot Alexander - (Baixo)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

30 SECONDS TO MARS - This Is War - 2009

 As vezes é bom descer a lenha em algumas postagens, e se a unica vez que isso ocorreu aqui no garimpadas foi com Glenn Hughes, não é com 30 Seconds to Mars que vai ser diferente né? O mais curioso é que fui cheio de espectativas pra cima de This is War, considerando talvez os outros dois anteriores que até tem uma pegada legal, cult, alternativa e moderninha ( os adolescentes meio nerds e intelectuais adoram estes caras em especial as menininhas) tinha um "q" de novidade sacam? Pois foi exatamente o contrário quando coloquei pra rodar essa tranqueira. Era um domingo a noite ipod no ouvido e vamos lá: Nossa que faixa esquisita, eu pensei, me referindo a intro com um monte de crianças em coro. Passei a segunda terceira e quarta faixa. Disco morno caindo para o mediocre e desembestando para o ruim mesmo. Achei que não era possivel ter uma faixa que me agradasse, e oras, não sou tão exigente assim com esse tipo de banda, o minimo que gostaria de ouvir era alguma coisa com canto refrão, canto refrão, solinho refrão 2x e deu! As musicas apesar do tema bem contemporâneo, não expressam em nada o que as letras querem passar. o instrumental cada vez mais eletrônico e os vocais entupidos de overdubs me brocharam de vez. Faltou: feeling, alegria, vontade e criatividade. Sobra vazio, e pensar que era uma banda que gostei de inicio, acho que supervalorizei demais. Aceito opiniões diferentes, caso queiram baixar e ouvir, talvez tenham mais paciência e tempo do que eu, e coloquem o play pra rodar até o final...eu não passei da faixa 6...sorry Esperamos que num proximo disco, eles possam apagar e renegar este aqui.

Melhor canção: Juro que tentei achar uma
Pior musica: Pra mim, todas são ruins
Nota: 3,5

Line Up:

Jared Leto: vocals, guitars, synth and keyboards

Shannon Leto: drums

Tomo Miličević: guitars, bass and keyboards

Paulo Neto

sexta-feira, 17 de junho de 2011

ALICE IN CHAINS - Facelift - 1990

 Depois de ter meu ultimo post arrancado do site mesmo sem saber por que, sigamos em frente all right? Facelift é o primeiro e maravilhoso disco do Alice in Chains, que, embora muitos gostem e costumam a rotular a banda como grunge, eu a considero um heavy metal mais moderno com as características peculiares da época, afinal, o grunge tomava conta de tudo na época, todas as bandas novas e antigas tinham traços de Nirvana, Pearl Jam e similares percussores. Vamos ao disco? O trabalho de guitarras limpas e sujas é algo digno de elogios e respeito, com linhas pesadas muito bem executadas essim como o baixo do finado Mike. Os vocais e backing vocals de Layne e Jerry respectivamente tem seu melhor rendimento neste disco, que aliás é o melhor de todos disparado, mesmo contendo menos singles que o segundo Dirty. A única coisa de que não gostei muito ( mas nem por isso compromete nada o cd) é o excesso de efeitos na bateria. Ela poderia estar mais crua digamos, as vezes sentimos ela muito escondida nas musicas tirando outrora até um pouco de groove em algumas canções. Mas, isso é detalhe técnico que a  maioria de nós nem sente, pois se trata de uma das melhores bandas que surgiram nos anos 90, além do mais quando a gente ouve Man in the Box, arrepia até hoje certo?. Resumindo, disco bem gravado, mixado e masterizado, musicos de primeira linha, feeling e letras ótimas, arranjos simples e convincentes...aprecie sem moderação...see ya.

Melhor canção: Man In The Box
Pior musica: Talvez não tenha
Nota: 9

Line Up:

Layne Stanley: Lead Vocals
Jerry Cantrell: Guitars and Vocals
Mike Starr: Bass
Sean Kinney: Drums


Paulo Neto

terça-feira, 7 de junho de 2011

THE AVENGERS - 2012

Boa pedida pra quem curte e curtiu todas as franquias Marvel. Caprichadíssimo e muito aguardado, o longa reuniu enfim todos os principais heróis pra uma batalha sensacional cheia de efeitos e tiradas irônicas que arrancam risos da platéia. O roteiro demora um pouquinho pra pegar fogo pois o tempo é curto para a interligação de todos os personagens. Pontinho fraco, bom, o filme poderia ter pelo menos umas 2 horas e meia para detalhar caprichosamente detalhes obscuros e possiveis falhas sem explicação.Mas, ainda sim, é sensacional! Recomendadíssimo.
Nota: 9,0